segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A TV brasileira e o Merchandising



O Merchandising vem ganhando cada vez mais espaço, em novelas e programas de auditório da Tv brasileira. Um artificio utilizado pelas emissoras para fisgar a audiência, e alavancar vendas dos produtos anunciados.

Pouca gente conhece pelo nome, mas o merchandising editorial é muito conhecido hoje em dia pelas ações nas novelas da Globo, as famosas inserções de produtos ou serviços em programas de TV também é chamado em outros países por “Tie-in”. Programas como o Domingão do Faustão e BBB, ocupam cerca 16% do tempo com o merchandising.
 
 
 

Ainda em relação aos consumidores, grande parte acreditam que o merchandising combina mais com programas de auditório, novelas, minisséries e reality shows.

 
O tipo de “merchan” que mais incomoda o telespectador, segundo os próprios setores de marketing das emissoras, é o que interrompe a atração para o apresentador dar "um recadinho".

A forma como o merchandising é apresentado também é levado em consideração pelos consumidores, levando em consideração o envolvimento e forma de apresentação dos produtos, feitas por atores ou apresentadores.

Um estudo realizado pelo Ibope, mostra que as emissoras de TV aberta, tais como Globo, Sbt, Band, Record e RedeTV. Utilizaram 7.860 ações no período de janeiro a abril de 2012. Essas ações foram espalhadas em 112 programas, de 625 anunciantes, sobre 1.112 produtos diferentes. Do total, 50% das inserções se concentram em programas femininos e de auditório, o gênero auditório corresponde a 47% do investimento total, enquanto o feminino representa apenas 8%.

Já buscando uma interatividade com o consumidor, alguns programas de TV já buscam realizar um merchandising editorial casado com outras mídias. O programa MTV na Rua, comandado pela VJ Penélope Nova, por exemplo, promove a nova linha de câmeras digitais Cyber-shot. A apresentadora comanda a atração, gravada com a participação de pessoas nas ruas, onde faz a demonstrações do produto.

Comprovando que sem o chamado “merchan” uma série de programas não estariam mais no ar.

 
Bárbara R. Abrahão

 

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