quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Mídias no Metrô


Vantagens de usar o metrô para divulgar campanhas

A comercialização de publicidade em metrô existe há 18 anos, e a cada ano a procura dos anunciantes por esse espaço aumenta significativamente.
Devido a grande poluição visual existente nos grandes centros, foi decretada a lei cidade limpa, que impede o acumulo de anúncios publicitários. Com isso, o metrô é a grande mídia de massa, tornando-se um excelente meio veiculação de campanhas.

Além dessa lei, existem sentenas de outros motivos  que os anunciantes levam em consideração, para optar por divulgar suas mídias  no metrô. Em média, passam mais de 3 milhões de pessoas todos os dias.
Cada uma dessas pessoas permanece  nele por pelo menos meia hora, sendo eles consumidores em potencial dos serviços e produtos anunciados. A estatística de passageiros no mês é de 99 milhoes de pessoas.
As mídia no metrô são alternativas, que se assemelham as mídias exteriores. Há pelo menos vinte tipos de formatos para quem deseja anunciar no metrô, distribuídas em estações e vagões. São elas: os painéis de trem, os mapas de redes de trens, painel dupla face, plataformas, painéis de escadas, painéis clássicos, adesivação de trens, janelas e porta. 
Também podem ser usados, banner, adesivos pra o piso, paredes, colunas, etc. São forma diferentes, inovadoras e chamativas, causando grande impacto a quem as vê. Toda propaganda tem um propósito de estar em determinada estação ou vagão, durante um período favorável, que é auxiliado por um grupo de especialistas de marketing.

Também podem ser usados, banner, adesivos pra o piso, paredes, colunas, etc. São forma diferentes, inovadoras e chamativas, causando grande impacto a quem as vê. Toda propaganda tem um propósito de estar em determinada estação ou vagão, durante um período favorável, que é auxiliado por um grupo de especialistas de marketing.
Nos últimos dias na web têm sido comentadas duas notícias relacionadas aos QR Code. Provavelmente a ação de maior impacto é a da gigante dos supermercados Tesco, realizada na Coréia do Sul. A ação tinha como maior objetivo se aproximar da líder do mercado atacadista do país, E-mart, que cobriria um número maior de lares sul-coreanos.




Red Carpet para a nova D700
A Nikon, uma empresa coreana, especializada em artigos tecnológiocos como máquinas fotográficas, lançou uma campanha para promover um novo modelo de câmera fotográfica, a D700.  A nova campanha da empresa, foi montada em uma estação de metrô de Seul, onde esta consiste em um grande outdoor interactivo, que contém inúmeras fotos de paparazzis que estariam aos empurrões de modo a conseguir o melhor ângulo para tirar uma fotografia de alguma celebridade importante, que neste caso, seria a pessoa que estaria passando perante o outdoor. A campanha chama bastante a atenção, pois a maioria das pessoas que passa em frente ao outdoor, passa ,olha, e algumas até chegam a fazer pose para serem fotografadas, por que além das figuras de paparazzis, o outdoor conta com o disparo de inúmeros flashes e um grande tapete vermelho, onde as celebridades, supostamente estariam passando. Afinal de contas, quem não gostaria de ser fotografado em um red carpet.


Novas idéias no uso do QR Code

Tesco pensou de forma inovadora: relacionou o pouco tempo que os sul-coreanos têm para as compras (eles trabalham muito) com o fato de que para ir ao trabalho é necessário passar pelo metrô. Implantou enormes painéis nas paredes do metrô com design parecidíssimo ao das lojas tradicionais. Os produtos possuem QR Code individuais, que capturados por celulares com tecnologia compatível realizam o processo de venda online.



Assim, o apressado trabalhador coreano pode fazer suas compras entre um trabalho e outro, na ida ou na volta. Imediatamente à confirmação da compra online (através do cartão de crédito), o produto é embalado e enviado à residência do consumidor durante o mesmo tempo levado por ele para voltar para casa.



Além de render aumento de vendas e garantir o segundo lugar no ranking de supermercados da Coréia do Sul, a loja de QR Codes no metrô rendeu à Tesco grande expertise em logística e vários Leões de Ouro em Cannes 2011.


                                                                                                                               Nathália Gonçalves

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pecados e virtudes de um bom Plano de mídia


Nem todos os Planos são um primor de qualidade e virtudes. Existe a situação em que a agência peca pela concisão: o cliente recebe Planos tão resumidos, que parecem charts de um audiovisual. E provavelmente será justamente sobre um assunto em que faltou o áudio, que o diretor de marketing vai fazer muitas perguntas à agência. E nessa hora toda a agência desejaria que o mídia tivesse ido anexado ao Plano.
Um Plano de mídia profissionalmente correto deve:
  -Ser um documento completo, sem ser redundante.
  -Não ser superficial, mas também não se emaranhar na erudição.
  -Ser à prova de dúvidas, sem ser didático.
  -Ter um raciocínio lógico e coerente, sem se resumir numa única folha de cronograma com resumos de verbas e GRP.
  -Ser o conjunto de soluções mais rentáveis e adequadas para veicular às peças da campanha, e, principalmente, deixar o cliente e o chefe dele, convencidos disso.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Crescimento da Mídia Digital no Brasil


No Brasil, a publicidade na internet também começou 2012 em alta. Em janeiro, foram veiculadas mais de 6 mil campanhas de 2.124 diferentes anunciantes. Na comparação com janeiro de 2011, o crescimento do número de campanhas foi de 39%. O número de peças publicitárias em formato display passou de 20 mil e representou um aumento de 69% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Este crescimento comprova, que as agências e profissionais de marketing estão investindo cada vez mais, a fim de atingir os consumidores conectados às mídias digitais, seja em desktops, tablets ou smartphones. Este crescimento é uma sólida afirmação de que a Internet está cumprindo a promessa de atrair tanto consumidores quanto investimentos publicitários.
Os números de 2011 para os investimentos publicitários no Brasil são coerentes e acompanham a tendência que já vem acontecendo em mercados mais maduros. A projeção para 2012, comparada ao que já acontece em mercados no mundo todo, é muito factível e comprova que a atividade publicitária digital é cada vez mais reconhecida.

A internet foi concebida inicialmente como uma rede de comunicação dos norte-americanos, na época da guerra fria, e acabou utilizada por universidades e centros de pesquisa com finalidades acadêmicas.
A possibilidade de publicação de documentos unindo texto, imagens, som e vídeos foi um dos artifícios que mais contribuiu para o crescimento da Internet. Além disso, o hipertexto como interface atrativa e de fácil manuseio, estabelecendo infindáveis links, inaugurou uma leitura não linear; ou seja, o texto não obedece à ordem início/meio/fim. A partir daí, a navegação tornou mais fácil o intercâmbio entre culturas e a difusão de informação.

Nos dias de hoje, nenhum outro veículo teve um crescimento tão explosivo e reconstruiu tantos mercados como a Internet. Não é de se espantar, que como a mídia ela também evolua a passos largos como estamos presenciando. No infográfico a baixo, é possivel mensurar essa evolução.

Bárbara R. Abrahão





TV aberta bate recorde e tira verba de jornais, revistas e rádios


O mercado de mídia brasileiro cresceu 11% no primeiro semestre de 2012, atingindo R$ 14,3 bilhões em receitas, apesar da estagnação de vários setores da economia.
A TV aberta cresceu 13,6%, mais do que a média do mercado. Faturou R$ 9,256 bilhões e aumentou sua participação no chamado "bolo publicitário".
De cada R$ 100 investidos em propaganda no primeiro semestre de 2012, R$ 64,81 foram para Globo, Record, SBT, Band, Rede TV! e demais emissoras abertas. Um recorde. Há um ano, R$ 63,37 de cada R$ 100 iam para as emissoras abertas.
Os dados são do Projeto Inter-Meios, o mais confiável monitoramento do mercado publicitário brasileiro. O trabalho é realizado pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers para o grupo Meio & Mensagem.
O Inter-Meios condensa 90% das informações do mercado publicitário. Considerando-se os 10% restantes e os gastos com a produção de campanhas publicitárias, estima-se que o setor tenha movimentado R$ 19,6 bilhões no primeiro semestre.
A TV aberta só cresceu menos do que a internet e a TV por assinatura: 18%. Com R$ 739 milhões em receitas, a internet chegou a 5,1% de participação no bolo publicitário (ou seja, de cada R$ 100 gastos em propaganda, R$ 5,01 foram para a web).
A TV por assinatura faturou R$ 580 milhões em publicidade e chegou a uma participação de 4,06%.
Os dados do Inter-Meios indicam que TV aberta, TV por assinatura e internet estão tirando anunciantes dos tradicionais meios jornal, revista e rádio.
Os jornais continuam sendo o segundo setor mais robusto da indústria de mídia (bem atrás da TV aberta), mas a participação do subsetor no bolo publicitário caiu de 12,44% no primeiro semestre de 2011 para 11,67%.
As revistas minguaram de 6,89% (primeiro semestre de 2011) para 6,06%. Continuam sendo a terceira mídia mais rica, mas, a continuar nesse ritmo, deverão ser ultrapassadas pela internet até o ano que vem.
O crescimento da TV aberta foi alavancado pelos investimentos em propaganda do comércio, pela Olimpíada de Londres e pelos gastos em publicidade governamental/estatal. Por causa das eleições, os governos e estatais não podem anunciar no terceiro trimestre; então, concentram as campanhas no primeiro semestre.
Em uma época de maior concorrência com novas mídias e perda de audiência, não seria natural a TV aberta ficar mais pobre?
Errado. Mesmo perdendo telespectadores, a TV aberta é uma mídia presente em quase 100% dos lares do país. é proporcionalmente mais barada. E eficiente.


                                                                                                                               Nathália Gonçalves

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Adidas cria tênis que exibe tweets em tempo real


Inspirada pela grande mobilização nas mídias sociais durante os jogos de Londres 2012, a Adidas criou um novo conceito de calçado para celebrar a primeira Olimpíada da era das redes sociais. Através de uma pequena tela na parte frontal do pé esquerdo, o tênis recebe tweets enviados para @adidasbarricade. O difícil é alguém conseguir ler os tweets enquanto estiver usando o tênis.
Em todo caso, o conceito surge como uma forma de indagar qual será o próximo passo na interação fãs-atletas.

                                                                                                                               Nathália Gonçalves